A solução para uma roupa que não mais agrada é doá-la, vendê-la ou trocá-la. A mesma atitude cabe quando um móvel deixa de combinar com o ambiente ou um outro objeto já não é mais tão atrativo. Mas o que fazer quando esse incômodo é com uma parte do corpo, mais especificamente o nariz?
Rinoplastia.
Trata-se de uma das cirurgias mais consagradas, na cirurgia plástica, destinada a devolver a harmonia em relação a face e/ou o melhor funcionamento das estruturas nasais. A técnica que com o passar dos anos ganha aprimoramento contou, no Brasil, com quase 70 mil (65.120) adeptos em 2015 e 75 mil no ano seguinte. Seja com objetivo funcional ou estético, o procedimento, além de corrigir imperfeições ou melhorar a função respiratória, resulta na melhora da autoestima e qualidade de vida.
O cenário é positivo, mas é preciso esclarecer que a decisão de realizar a rinoplastia não se limita à vontade do paciente. Se há um problema fisiológico que leva a falhas no aparelho respiratório, o médico tem papel fundamental de investigar a situação e dizer se a cirurgia é o tipo de tratamento mais indicado para promover o alívio ou a cura.
Quando a queixa é proveniente de um desconforto quanto ao aspecto físico, a tarefa do cirurgião plástico é realizar uma avaliação do rosto para verificar se os resultados esperados serão os resultados possíveis de serem alcançados. Uma coisa é bem diferente da outra. Ao desejar um novo nariz, é preciso saber do especialista se essa nova imagem tão desejada se encaixa no seu tipo de rosto, caso contrário uma mudança desproporcional poderá se tornar um novo problema. O esclarecimento das dúvidas e uma decisão consciente resultam em maior segurança às duas partes.
Nos últimos anos, a preocupação com a função respiratória tem sido cada vez maior, sem deixar o aspecto estético de lado. A rinoplastia estruturada tem ganhado muito espaço e a rinoplastia moderna tem tido um enfoque mais completo. Porém, isso não quer dizer que todos os pacientes têm indicação para rinoplastias abertas e estruturadas. Cada caso deve ser avaliado individualmente.
A rinoplastia exige internação de 24h e uso de anestesia local com sedação ou geral (preferência da maioria dos cirurgiões). A duração varia de 2 a 6 horas, a depender do que será preciso fazer. Como os cortes são internos, praticamente não há cicatrizes. A cirurgia oferece uma lista de técnicas a serem adotadas, dependendo da finalidade e das condições do paciente.
O pós-operatório normalmente é indolor. Nas primeiras 48 horas pode haver sangramento. Há pessoas que apresentam hematomas sob os olhos, mas é normal e eles tendem a desaparecer dias após a cirurgia. Durante um período de 7 a 10 dias, recomenda-se o uso de um curativo que serve para imobilizar o nariz. É importante dizer que essa é uma das partes mais delicadas do corpo e, com isso, necessita de um tempo maior para desinchar e cicatrizar.
A rinoplastia tem como finalidade harmonizar a face, melhorar a estética nasal, mas sem esquecer como princípio a função do nariz, que é umidificar, filtrar e aquecer o ar que vai até os pulmões durante a respiração. A função e a estética devem andar lado a lado para um resultado de sucesso.
Dr. Cesar Daher
O cirurgião plástico é membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP); membro da Associação Brasileira da Cirurgia de Restauração Capilar (ABCRC); membro da American Society of Plastic Surgeons (ASPS); coordenador do Departamento de Eventos Científicos Regional Centro-Oeste; e preceptor do programa de especialização em Cirurgia Plástica do Hospital Daher Lago Sul, Brasília-DF.
Clínica Costa Daher
A Clínica Costa Daher está localizada no Centro Médico Lúcio Costa, na SGAS 610/611 Sul. A clínica foi inaugurada em março de 2016 e conta com 100 m2, distribuídos entre recepção, consultórios, administração e sala de procedimentos. No local, são oferecidos clínico, cirúrgico e procedimentos estéticos. A nova clínica é a realização de um sonho e foi planejada com foco no conforto do paciente, em primeiro lugar. O objetivo principal é fazer com que ele se sinta dentro da própria casa.
Na Dermatologia Estética: Laser, Peelings Químicos, Preenchimento, Toxina Botulínica Tipo A, Sculptra.
Na Dermatologia Cirúrgica: Biópsia, Cauterização Química, Curetagem e Eletrocauterização e Excisão Cirúrgica
