Transplante capilar: opção para quem não quer conviver com a calvície

Rodrigo

Rodrigo

A calvície, ao lado das rugas, talvez seja um dos sinais de envelhecimento que mais incomodam, principalmente os homens, maioria entre os que sofrem com o problema.

Algumas pesquisas ligam o rareamento dos cabelos com fatores estressantes, como substâncias que se acumulam na estrutura do folículo piloso ao longo do tempo, e outras, mais modernas, com as próprias células-tronco que dão origem ao cabelo e que começam a perder o vigor com o passar dos anos, apesar de haver homens e mulheres que passam a ter calvície com menos idade, antes dos 30 anos, mas que são exceções.

Com o surgimento de modernas técnicas para resolver o problema da calvície, a famosa marchinha de carnaval que dizia “é dos carecas que elas gostam mais” já não precisa mais ser cantada por quem sofre do problema como uma forma de aceitação da situação da calvície. Ser ou não careca, hoje, é uma opção. De acordo com uma pesquisa da ISHRS, International Society of
Hair Restoration Surgery, houve um aumento de 28% no número de transplantes capilares em 2015, um mercado que movimentou R$ 9,8 bilhões – 82% só na América Latina.

O transplante capilar está indicado em diversas causas de calvície, a mais comum é a alopecia androgenética, associada a receptores de testosterona presentes no couro cabeludo. De acordo com o cirurgião plástico Cesar Daher, da Clínica Costa Daher, qualquer pessoa pode ser submetida ao transplante. “Atualmente existem vários estudos em andamento, inclusive com células tronco, engenharia genética etc, mas ainda não se tem nada concreto quanto aos tratamentos clínicos medicamentosos”, completa o Dr. Cesar. Quanto aos tratamentos cirúrgicos, ele explica que há as técnicas FUT, que usam a tradicional faixa da região posterior da cabeça e a FUE, que retira unidades capilares individualizadas da região posterior, evitando o estigma da cicatriz posterior que a faixa faz.

As principais contra-indicações para os procedimentos são as patologias que provocam calvície e que têm causas clínicas que inviabilizam os transplantes, sendo a principal delas a alopecia frontal fibrosante, patologia de tratamento clínico.  Os benefícios do transplante são inegáveis, já que a calvície faz com que a aparência fique envelhecida e o resultado do procedimento traz benefícios, como um ar de jovialidade importante ao paciente, melhorando, dentre outros fatores, a auto estima. “Via de regra não existem riscos, desde que o paciente seja avaliado adequadamente no pré-operatório, com exames cardiológicos, laboratoriais e radiológicos, quando indicados”, finaliza o Dr. Cesar.

Related Articles

Ligar
Como chegar
Abrir bate-papo
Olá 👋
Seja bem vindo à Clínica Costa Daher
Vamos te atender.
Me fale no que podemos te ajudar hoje.